Dando início a uma série de posts-relato sobre a dura vida de pobre ( eu mesmo já fui pobre e hoje sou um quase-rico, hehehehehe), vou começar postando sobre aquilo que os cuecas mais temem: rejeição feminina.
Pobre é uma desgraça, porque quando tem um evento, festa, balada, show ou whatever essas diversões, o cara tem que se deslocar até o local de busão ou de van, e geralmente acontece de ter aquela gata tipo safadenha indo pra o mesmo destino e nas mesmas condições. Você fica alí mandando aquele olhar 43 pra ver se cola e a mina não olha nem de lado (estranhamente, mesmo assim elas te reconhecem e fogem de você depois), tenta puxar assunto mas tudo acabe em sim e principalmente Não, faz perguntas que ficam no vácuo de um silêncio constrangedor e é solenemente ignorado, principalmente ao constatar que estão indo para o mesmo lugar. Você se sente um quase-leproso, mas mesmo assim durante as várias vezes que a reencontra na balada abre aquele sorrisão e diz Oi (esqueça essa palavra quando for xavecar), ao que é respondido com um olá seco. Aí você pensa: porra, tô bem vestido, sou um cara boa pinta, qual a da gata? Meu camarada, você não tem o principal componente de um individuo masculino: cash, arame, tutu, pila, dimdim, faz-me rir, carvão, vil metal, money, entendeu? E isso não ocorre apenas com as desconhecidas não. Aquelas gatinhas da facul, do trabalho e outros ambientes com as quais não tem intimidade, mas que conhece, vão passar se possível por cima de e não vão falar. Pobreza fede, e as piriguetes sentem esse odor de longe. Aí, lá pelas tantas, quando a festa acabar e você reencontra a gatenha mal-educada, ela ou te ignorará mais uma vez ou, se estiver embriagada, falará coisas desconexas as quais você considerará como um mole, mas que em poucos segundos se desfará. Então, quando chegar em casa, restará o consolo solitário de uma ducha fria, homenageando a gata esnobe e praguejando a sua dura condição( em todos os sentidos).
Ps. Perdão pelo português "maldizido" e pelo longo post, que você provavelmente não teve saco de ler todo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário